terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O choro



Ela permitiu pela primeira vez que o vento desalinhasse seus cabelos e gostou!
Animada, deixou a fria água do mar tocar seus pés. Adorou aquela nova e perturbadora sensação. Também não se importou que o sol lhe tocasse a pele bronzeando-a...

Arrumou-se, voltou ao cemitério. Chorou profundamente diante do caixão.
Estava livre, então!

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